O 1/3 das crianças sente que negligencia suas obrigações a fim de "Surfa" na internet, enquanto 20% começam a navegar bem cedo 4-6 anos.
ΕAté dez crianças usam as redes sociais em uma idade inaceitável e 21% dizem que foram assediadas online, o que tentaram resolver sem dizer a ninguém.
Além disso, 21% das crianças encontraram alguém que conheceram na Internet, 14% compartilharam fotos muito pessoais na Internet, enquanto seis em cada 10 crianças encontraram conteúdo violento e impróprio.
Os percentuais acima são resultado de uma pesquisa realizada com uma amostra de 14.000 alunos de 400 escolas do país e realizada pelo Centro Helênico para Internet Segura do Instituto de Tecnologia e Pesquisa, sob os auspícios do Ministério da Educação. É característico que a maioria das crianças (41%) comece a usar a internet aos 7-8 anos, enquanto 20% afirmam que começaram a "surfar" muito cedo, aos 4-6 anos!
Todos os dados foram apresentados numa conferência sobre "Navegação segura e responsável na Internet", que decorreu pela manhã na sala "Melina Mercouri" do município de Kalamaria e que contou com a presença de alunos de 17 escolas secundárias e liceus de Salónica, enquanto a palestrante foi a MEP da ND e "Embaixadora da Internet Segura", Maria Spyraki.
Durante o dia, o uso excessivo da internet pelas crianças foi enfatizado, pois 34% consideram que negligenciam suas atividades em prol do mundo digital. Apenas 4% admitem ter um problema de dependência de internet, enquanto 20% afirmam não saber se são dependentes. Também faz sentido que as crianças admitam que quase metade dos pais não impõe limites para o uso da Internet.
"É verdade que a Internet se consolidou como uma fonte confiável e correta de informação. Porém, além do bem que traz para a nossa vida, também esconde perigos, principalmente para as crianças.", Disse a Sra. Spyraki durante sua postagem para os alunos, acrescentando que" muitos pais ainda não perceberam que precisam de atenção, supervisão e orientação de seus filhos nos assuntos que dizem respeito à internet. “Os pais não devem descansar, pois é impossível saber o que pode acontecer ou ser dito nas várias formas de comunicação que nela ocorrem”.
Mais especificamente, de acordo com os resultados do inquérito, 83% das crianças afirmam que "surfam" sem a supervisão dos pais, enquanto de acordo com as respostas quase metade dos pais (43%) não impõem limites aos seus filhos em termos de uso de internet e tempo gasto no mundo digital.
A maioria das crianças (58%) afirma ter aprendido a usar a Internet por conta própria e apenas 4% afirma ter aprendido na escola com um professor. Apesar de se declararem autodidatas, consideram que sabem usar a internet com segurança e apenas 12% afirmam estar pouco ou nada informados.
As crianças utilizam o mundo da Internet principalmente para conversar com os amigos (36%), ver filmes ou ouvir música (33%), jogar (24%). Além disso, 58% afirmam que podem distinguir notícias verdadeiras de notícias falsas. 63% das crianças se envolvem nas redes sociais por até duas horas por dia. 13% alcançam 3-4 horas, enquanto 9% passam mais de 4 horas. É claro que nos finais de semana o percentual de crianças que passam mais de quatro horas nas redes sociais aumenta, chegando a 15%.
2% lidam com jogos online diariamente por até 57 horas. 3 a 4 horas por dia chega a 9% e mais de quatro horas é empregada por 7%. O percentual de crianças que brincam mais de 4 horas no final de semana dobra e chega a 15%.
A gestora de comunicação do Centro Helénico para a Internet Segura, Katerina Psaroudaki, por sua vez, falando na reunião, referiu-se principalmente às “regras de ouro da navegação segura na Internet”. Como disse, “com o passar dos anos a idade das crianças que entram na internet vai diminuindo cada vez mais”.
Além dos discursos, os alunos das 17 escolas secundárias de Thessaloniki apresentaram o trabalho que fizeram para uma navegação segura e os prêmios se seguiram. Os representantes das escolas premiadas irão a Bruxelas, onde a Sra. Spiraki os guiará ao Parlamento Europeu. Observa-se que este período "executa" novas pesquisas, desta vez em 600 escolas em toda a Grécia, novamente sob os auspícios do Ministério da Educação.
O tema é "Redes sociais e jogos online". Os alunos responderão a questionários até o final do ano e os resultados serão apresentados em um evento especial em Atenas em fevereiro de 2020.
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